terça-feira, 4 de outubro de 2011

Destino, Inveja?

Para quê continuar se é tão fácil desistir?
Que coisa é esta que nos faz continuar?
O que é? E porquê?
Porque é que sofremos, por outras pessoas,
Se elas não sofrem por nós!

Vejo-me sem futuro, num beco sem saída,
Onde passo uma vida inteira,
Olhando outros que, aos meus olhos,
Me parecem guiados e com um destino,
Uma vida inteira…. FELIZES!
Que inveja.

Tenho medo do futuro!
Tanto medo, que até o sinto no presente!
Não aguento!

E… Porquê que quando tudo está contra nós,
Há sempre algo mais que se junte ao tudo,
E se torne algo ainda… Maior
Será esta a definição de infinito?!
-Infinita dor mesmo quando,
A própria  vida é meramente Finita!

E se a nossa vida fosse infinita,
Tal como este misterioso Universo,
Que nos mistifica e rodeia?
Qual seria, assim, o conceito de infinito de agora?

Apenas.. Não consigo mais!
Ser a única a tentar seguir o contrário,
Das marés que nos guiam…
Tenho inveja de não ter inveja..
De vocês!
Mas, umas coisa sei…
Sei que não serei nem pensarei,
Como vocês, multidão predefinida,
Conjunto de marionetas,
Que se guia por futilidades.

O que sempre desejei… Não obtive,
Nem tão pouco posso, agora, obter!
Por vezes tento-me enganar,
Tal como vocês…
Mas sempre saberei que a sensação nunca será a mesma!

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